segunda-feira, 28 de abril de 2014

Dois textos. Uma conclusão.



Um dia antes, eu havia começado um texto que retratava o gosto pela fuga ao mundo inventado internamente, e havia escrito muitas coisas e até salvei em rascunho, mas apaguei tudo e reescrevi outro. 
Na verdade, o texto retratará da mesma coisa, mas mais significativo.
E depois de tudo, acabei tomando lição.
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Texto literário: Tem gente que tem necessidade de fugir de algo, fugir de si próprio às vezes. O estado emocional, os dias vividos, as experiências pessoais; influem para desencadeio de fuga. Há muitos lugares onde um refugiado busca o seu elixir. Em um outro estado, em um outro país, em uma praia de areia fofa e água clarinha, em um campo de verde forte e brilhante; em um livro, uma música, em um sucumbir do corpo, em uma qualquer outra coisa diferente mas necessária ao refugiado.
 Em uma guerra, soldados que lutaram incansáveis e bravamente, mas que acabaram por cansar-se; de toda certeza irão refugiar-se em algum canto que lhes ofereça proteção, e que lhes dê tempo de ter outra estratégia para vencer a guerra, ou o inimigo em questão.
Estes são os soldados que cansam mas que lutam, tentam vencer, colocam suas próprias almas na luta.
Mas há os que lutam de leve, e que por isso, transmitem a leve impressão de que já estão cansados demasiado e que a necessidade de fuga é ainda maior por conta disso.
Esses fogem de forma dolorosa. E isto, foi só uma constatação.
Muitas vezes no interior do ser, tem o tilintar daqueles sinos internos que despertam para os todos possíveis coloridos do céu, para todos os mais diversos e deliciosos aromas doces, floridos, cafeinados; para todos os mergulhos longos, quentes, frios nos mares e rios das letras, das páginas, das imagens, dos movimentos; de tudo.
Diante disso tudo, eis que vem um pensamento, que aliás muita gente tem, de que a vida e os causos contados nas mais diversas formas de manifestações culturais, são bobas fantasias, são meras invenções loucas e descabidas; e que livros, por exemplo, são simplesmente produções de uma pessoa qualquer que mais inventa do que vive aquilo que escreve.
É fato que, de um jeito ou de outro, vive-se no mundo real e que nele se está, mas o sonho doce, colorido, fofinho, leve; deve ser presente na vida de cada um, e do jeito que cada um quer e necessita; para que de vez em quando se dê um pulinho, que fuja até lá.


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Texto real: Pra que você entenda, a leitura é um dos meus veículos preferidos para viajar. Encontro um mundo totalmente diferente do que eu vivo. Não faço das vidas literárias a minha própria vida, apenas viajo com elas, depois eu volto, eu sempre volto.
Não necessito de fuga pra mundos inventados internamente inspirados e até guiados pelas lacunas que foram citadas no texto acima; e digo que em verdade, não tenho um mundo inventado dentro de mim pra viver de vez em quando; minha vida é aqui, meu mundo real é Jesus!
Deste não há necessidade de fuga. 
Já vivo automaticamente um montão de sonhos doces, coloridos, fofinhos e leves no mundo com Jesus.
Fuja e dê um pulo para os braços do Pai.

Beijos
Paz do Senhor!

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